Existem muitas definições do o que é o amor. Há quem diga que o amor e o ódio são dois lados da mesma moeda, e não há muita diferença, pois o amor pode se transformar em ódio e o ódio pode se transformar em amor. Há quem diga que o amor é tudo que existe, e ainda existem aqueles que acreditam que o único amor que existe é o amor de mãe, assim como aqueles que infelizmente não acreditam no amor. 
 
Mas de todas as definições, a que mais me chamou atenção e que jamais me esquecerei, foi aquela que li no livro O Monge e o executivo, que dizia: "O amor é o que o amor faz". É incrível como essa pequena frase diz tudo por si só. No vídeo abaixo o P. Fabio explica justamente o significado de amar verdadeiramente, onde ele separa o amor da utilidade, confira:
 

Caso não consiga ver o vídeo, segue o texto na integra:
 
A utilidade é uma coisa muito cansativa. Você ter utilidade pra alguém é uma coisa muito cansativa. Está certo, realiza, humanamente falando é interessante você saber fazer as coisas, mas eu acredito que a utilidade é um território muito perigoso. Porque muitas vezes a gente acha que outro gosta da gente, mas não, ele tá é interessado é naquilo que a gente faz por ele.
 
A velhice é este tempo em que passa a utilidade e aí fica só o seu significado como pessoa. Pois nesse tempo temos a oportunidade de saber quem nos ama de verdade, pois só vai ficar do nosso lado até o fim aquele que, depois da nossa "utilidade", descobrir o nosso significado.
 
Se quer saber se uma pessoa te ama de verdade, é só identificar se ela seria capaz de tolerar a sua inutilidade. Quer saber se você ama alguém de verdade? Pergunte a si mesmo: "Quem nesta vida pode ficar 'inútil' para mim, sem que eu sinta o desejo de jogá-lo fora?"
 
Só o amor nos dá condição de cuidar do outro até fim. Feliz aquele que tem, ao final da vida, a graça de ser olhado nos olhos e ouvir a fala que diz: "Você 'não serve para nada', mas eu não sei viver sem você.